O objetivo deste módulo é dotar os formadores dos conhecimentos essenciais e das ferramentas práticas para promover um comportamento digital ético em contextos educativos. Aborda os principais desafios, como a privacidade, o consentimento, a desinformação e a ética da IA. Ao promover o pensamento crítico e a consciência ética, permite aos formadores orientar os formandos para se tornarem cidadãos digitais responsáveis.
Após a conclusão deste módulo, os participantes adquirirão os conhecimentos e as aptidões a seguir indicados:
compreender os princípios fundamentais da ética digital, incluindo a privacidade, o consentimento, a justiça e a responsabilidade, e a sua aplicação em ambientes digitais;
reconhecer e analisar dilemas éticos relacionados com ferramentas digitais, interações online e tecnologias emergentes como a Inteligência Artificial (IA) e a análise de grandes volumes de dados;
aprender sobre quadros e normas globais, como o RGPD e as Diretrizes da UNESCO sobre Cidadania Digital, e as suas implicações para as práticas educativas;
identificar os potenciais riscos associados às plataformas digitais, como a desinformação, o cyberbullying e as violações de dados.
desenvolver estratégias para ensinar ética digital, promovendo o pensamento crítico, a tomada de decisões responsável e o respeito pelos outros nos espaços online;
conceber e implementar atividades interativas, incluindo estudos de casos e cenários de representação de papéis, para envolver os formandos em debates sobre questões éticas;
avaliar e ajustar as práticas e políticas da sala de aula para promover a utilização ética da tecnologia e das ferramentas digitais;
facilitar a criação de um código de conduta digital com os formandos, incentivando a responsabilidade coletiva e o respeito em ambientes online;
Ao atingir estes resultados de aprendizagem, os participantes estarão bem preparados para enfrentar os desafios éticos da era digital e orientar os seus formandos no sentido de se tornarem cidadãos digitais responsáveis e éticos.
Este tópico introduz os princípios éticos fundamentais que orientam o comportamento responsável nos espaços digitais. Explora conceitos-chave como a privacidade, o consentimento, a justiça e a responsabilidade, realçando o seu papel na educação. Os formadores aprendem a promover uma cultura de respeito e cidadania digital ética, abordando desafios como a proteção de dados, a desinformação e as interações online.
Este tópico analisa os riscos e as melhores práticas associadas à proteção de dados e à cibersegurança em ambientes educativos. Disponibiliza aos formadores ferramentas para implementarem medidas de segurança fortes, protegerem as identidades digitais e orientarem os formandos na gestão das suas pegadas digitais.
Este tópico examina os dilemas éticos decorrentes dos avanços da IA, da vigilância digital e da automatização na educação. Os formadores aprendem a avaliar criticamente o impacte da tecnologia nos formandos e na sociedade, promovendo a inovação responsável.
Ficará a conhecer os princípios fundamentais da ética digital, incluindo a privacidade, o consentimento, a justiça e a responsabilidade. Será capaz de identificar desafios éticos, avaliar riscos digitais e ensinar um comportamento responsável online. Desenvolverá as aptidões necessárias para promover a cidadania digital e apoiar os formandos na tomada de decisões éticas em ambientes digitais.
Explore o módulo partindo de cenários da vida real e refletindo sobre os princípios éticos fundamentais. Envolva-se em estudos de caso, atividades de grupo e perguntas orientadas para aprofundar a sua compreensão e aplicar o conteúdo ao seu contexto educativo. Utilize as atividades sugeridas para a prática na sala de aula.
Desenvolver um código de conduta digital
Na Drinkwater Elementary School, os alunos enfrentaram desafios com comportamentos digitais inadequados, como a partilha excessiva e comentários desrespeitosos. Inspirado pelo vídeo do YouTube “Drinkwater Elem Digital Code of Conduct: BE SMARTER”, um professor colaborou com os alunos para criar um Código de Conduta Digital. Esta iniciativa realçou o comportamento ético online, a comunicação respeitosa e a responsabilidade partilhada, promovendo um ambiente digital positivo.
Objetivo
Capacitar os formandos para:
Implementação
Os alunos participaram em debates, analisaram exemplos do vídeo e elaboraram regras de forma colaborativa. Através de atividades de grupo e reflexões, criaram um código significativo para garantir práticas digitais éticas.
Resultados esperados
Aprenderá sobre os princípios éticos fundamentais da privacidade, consentimento, justiça e responsabilidade em ambientes digitais. Será capaz de identificar desafios éticos, promover um comportamento responsável online e aplicar estes princípios para promover práticas digitais respeitosas e equitativas. No final deste tópico, compreenderá como estes princípios moldam a tomada de decisões digitais éticas e o seu impacte nas comunidades digitais.
Este tópico adota uma abordagem prática, orientando os formadores para a aplicação de princípios éticos em cenários da vida real. Através de atividades estruturadas, estudos de casos e debates reflexivos, os participantes irão explorar estratégias de ensino, conceber exercícios interativos e promover a responsabilidade digital de forma eficaz.
A privacidade em ambientes digitais é essencial para proteger as informações pessoais contra a utilização indevida. Nas escolas, significa salvaguardar os registos dos alunos, as comunicações digitais e outros dados sensíveis. O Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) exige que as escolas garantam que os dados pessoais são recolhidos, armazenados e utilizados de forma responsável. Os formadores que pretendam reforçar a sua compreensão da privacidade digital na educação podem consultar o Quadro Europeu de Competências Digitais para Educadores (DigCompEdu), que fornece orientações sobre a forma como os formadores podem integrar os princípios da proteção de dados nas suas práticas de ensino digital. https://op.europa.eu/en/publication-detail/-/publication/fcc33b68-d581-11e7-a5b9-01aa75ed71a1/language-en)
Os formadores desempenham um papel crucial na manutenção da privacidade e segurança digitais. Podem proteger os dados dos formandos utilizando plataformas encriptadas, palavras-passe fortes e ferramentas de comunicação seguras. Além disso, é importante educar os formandos sobre as pegadas digitais, os vestígios que deixam online e que podem ter consequências a longo prazo. Uma ótima forma de promover a sensibilização para a privacidade é através de exemplos da vida real e de boas práticas. Por exemplo, os formadores podem orientar os formandos na análise das políticas de privacidade das aplicações mais utilizadas, utilizando a ferramenta 7 Best Practices for Student Data Security and Privacy Compliance, que oferece estratégias práticas para garantir a segurança online. https://innovaresip.com/student-data-privacy-best-practices/).
Objetivo: Compreender a importância da privacidade em ambientes digitais e analisar os riscos em contextos educativos.
Duração: 40 minutos
Materiais necessários: Um modelo de política de privacidade da escola (fornecido em anexo) e acesso aos recursos do RGPD.
Implementação:
Resultados esperados::
Trabalho de grupo: Decifrar a política de privacidade
Objetivo: Ensinar os formandos a analisar políticas de privacidade e a reconhecer práticas de recolha de dados.
Duração: 40 minutos
Materiais necessários: Excertos de políticas de privacidade reais (e.g. Google, TikTok, plataformas escolares).
Implementação:
Resultados esperados:
O consentimento garante que os indivíduos têm controlo sobre os seus dados, dando uma autorização explícita antes de estes serem recolhidos, partilhados ou utilizados. No setor da educação, o consentimento informado é particularmente importante quando se envolve os formandos em plataformas digitais, ferramentas de terceiros ou inquéritos online. Os formadores devem comunicar claramente aos pais e aos formandos as finalidades da recolha de dados e a forma como estes serão geridos.
A tomada de decisões informada vai além das obrigações legais; permite que os formandos compreendam os seus direitos e responsabilidades nas interações digitais. Por exemplo, devem estar cientes de que marcar alguém numa publicação nas redes sociais ou partilhar o projeto de um colega requer a sua aprovação explícita. Os formadores podem promover esta compreensão através de debates na aula e de cenários da vida real, ajudando-os a reconhecer a importância do consentimento para manter a confiança e o respeito nos espaços digitais. Para uma exploração mais aprofundada, o artigo Understanding Consent in a Digital Worldfornece https://saferinternet.org.uk/blog/understanding-consent-in-a-digital-world informações práticas sobre o conceito de consentimento digital e dá sugestões para preparar os formandos sobre a importância de práticas de partilha de dados informadas e respeitadoras.
Além disso, o recurso How to Practice Digital Consent Recursos como as https://nofiltr.org/resource/how-to-practice-digital-consent/ completo para formandos e formadores sobre como participar no consentimento digital de uma forma ponderada e responsável, abrangendo estratégias-chave para a aplicação dos princípios de consentimento em ambientes online.
Este princípio também se aplica a projetos de colaboração em que os dados são partilhados. Os formadores podem definir regras para obter o consentimento antes de publicar trabalhos de grupo ou apresentações multimédia. Ao promover a transparência, os formadores criam um ambiente em que os formandos se sentem confiantes quanto às suas escolhas e à segurança dos seus dados.
Objetivo: Ajudar os formandos a analisar a importância do consentimento informado nas interações digitais e a explorar estratégias éticas para a proteção de dados
Duração: 30-40 minutos
Material necessário: Estudo de caso impresso, sugestões para debate, flip chart ou bloco de notas
Implementação:
Apresentar várias questões para debate:
Objetivo: Ajudar os formandos a distinguir entre práticas de partilha de dados aceitáveis e inaceitáveis
Duração: 30 minutos
Materiais: Cartões vermelhos e verdes (ou ferramentas de sondagem digital)
Implementação:
A equidade nos ambientes digitais foca-se em proporcionar um acesso equitativo à tecnologia, garantindo que todos os formandos, independentemente da sua origem socioeconómica, localização geográfica ou capacidade, tenham as mesmas oportunidades de sucesso. As desigualdades digitais manifestam-se de várias formas, como a falta de acesso à Internet, dispositivos insuficientes ou literacia digital limitada. A resolução destas desigualdades é essencial para criar experiências educativas inclusivas.
As escolas podem adotar estratégias como o empréstimo de dispositivos, a oferta de subsídios de Internet ou o fornecimento de materiais offline para garantir que todos os formandos possam participar na aprendizagem digital. Os formadores, por outro lado, devem conceber planos de aulas que respondam a diversas necessidades. Por exemplo, as tarefas não devem depender exclusivamente de recursos digitais se alguns formandos tiverem acesso limitado.
A equidade também se estende à utilização de ferramentas e tecnologias digitais. Os formadores devem avaliar o software e as plataformas educativas para detetar preconceitos que possam prejudicar determinados grupos. Por exemplo, os sistemas de classificação automatizados devem ser examinados para garantir que avaliam os formandos de forma equitativa. Ao promover a inclusão e atenuar os preconceitos, os formadores podem criar um ambiente de aprendizagem que reflete os valores da equidade e da justiça.
Além disso, a equidade envolve a sensibilização dos formandos para a utilização ética das ferramentas digitais. Os formadores podem orientar os formandos na análise do impacte social das tecnologias e incentivar debates sobre a forma como estas ferramentas podem ser concebidas para beneficiar todos os utilizadores, incluindo os grupos marginalizados.
Para mais apoio, visite Equitable Access Resources by Digital Promise, Recursos como as https://digitalpromise.org/digital-equity/ onde pode encontrar ferramentas práticas e orientações para os formadores garantirem a equidade na utilização das tecnologias educativas, ajudando a criar ambientes de aprendizagem digital mais inclusivos e acessíveis.
A responsabilização garante que os indivíduos e as organizações assumem a responsabilidade pelas suas ações em ambientes digitais, promovendo a confiança, a transparência e o comportamento ético. Em contextos educativos, inclui a adesão a diretrizes éticas, o tratamento da má conduta online e a promoção de uma utilização responsável das ferramentas digitais.
Os formadores desempenham um papel crucial no estabelecimento da responsabilidade. Ao modelarem práticas éticas, como o respeito pela privacidade dos formandos, a obtenção de consentimento e a utilização responsável de ferramentas digitais, estabelecem as bases para uma cultura online respeitadora. Além disso, as escolas devem implementar políticas claras que definam os comportamentos aceitáveis, as consequências das infrações e os mecanismos de comunicação de problemas como o cyberbullying ou conteúdos inadequados. Estas diretrizes fornecem um quadro para a manutenção de um ambiente digital seguro e ético. Para mais orientações, use o Digital Citizenship Education Handbook which is available at https://rm.coe.int/digital-citizenship-education-handbook/168093586f que oferece ferramentas e estratégias práticas para apoiar um comportamento digital ético nas escolas.
Students also have an important role in maintaining accountability. By participating in the creation of a classroom code of conduct, students gain a sense of ownership and responsibility. This code can include rules for respectful communication, proper use of digital tools, and appropriate online collaboration. Through this collaborative process, students learn to take responsibility for their actions and understand the impact of their behaviour on others.
Os motivos comuns subjacentes à manipulação dos media incluem:
Os formandos também têm um papel importante na manutenção da responsabilidade. Ao participarem na criação de um código de conduta na sala de aula, adquirem um sentido de propriedade e responsabilidade. Este código pode incluir regras de comunicação respeitosa, utilização correta de ferramentas digitais e colaboração online adequada. Através deste processo de colaboração, os formandos aprendem a assumir a responsabilidade pelas suas ações e a compreender o impacte do seu comportamento nos outros. Ao nível institucional, as escolas devem alargar a responsabilidade à adoção e utilização das tecnologias digitais. Devem ser realizadas auditorias regulares para garantir o cumprimento das normas éticas e a proteção da privacidade dos dados. As escolas devem também estabelecer mecanismos de feedback para responder às preocupações dos formandos, pais e formadores. Estas práticas reforçam uma cultura de confiança e de melhoria contínua. Recursos como as https://www.iiep.unesco.org/en/projects/digital-tools-promote-transparency disponibilizam estratégias e exemplos para melhorar a responsabilidade através da tecnologia.
Finalmente, os formadores podem aumentar a responsabilidade incorporando exemplos reais da sua presença - ou ausência - em ambientes digitais. A análise de estudos de casos de violações de dados ou de má conduta online permite aos formandos avaliar criticamente as ações, identificar lapsos éticos e propor estratégias para evitar problemas semelhantes. Esta abordagem não só fomenta a consciência ética, como também capacita os formandos para navegarem nos espaços digitais de forma responsável
Atividade baseada em projetos: Tecnologia para o bem - Criar ferramentas inclusivas
Objetivo: Incentivar os formandos a refletir criticamente sobre a criação de ferramentas digitais justas
Duração: 45 minutos
Materiais necessários: Folhas de brainstorming ou quadros brancos digitais.
Implementação:
Resultados esperados:
Objetivo: Ajudar os formandos a compreender o impacte das desigualdades digitais e a explorar possíveis soluções
Duração: 40 minutos
Materiais necessários: Cenário fictício de um aluno que enfrenta desafios de acesso digital.
Implementação:
Estudo de caso: a publicação viral – um debate sobre ética digital
Objetivo: Ajudar os formandos a avaliar a privacidade, o consentimento, a justiça e a responsabilidade nas interações online
Duração: 45 minutos
Materiais: Acesso à Internet, fichas de trabalho sobre dilemas éticos, diretrizes sobre ética digital.
Implementação:
o Alex, um estudante, publica nas redes sociais uma fotografia do seu colega Tomás num evento de uma escola privada sem autorização. A publicação torna-se viral, atraindo atenções positivas e negativas. A escola envolve-se, levantando questões éticas sobre privacidade, responsabilidade digital e prestação de contas.
O Alex violou a privacidade de Tomás?
Como é que a responsabilidade deve ser tratada nesta situação?
Que medidas poderia Alex ter tomado para promover a causa de Tomás de forma ética?
Como é que as escolas devem abordar as questões do consentimento e da privacidade nos espaços digitais?
Resultados esperados:
Trabalho de grupo: Código de conduta digital - Criar regras de responsabilização na sala de aula
Objetivo: Envolver os formandos no desenvolvimento de regras para um comportamento digital responsável
Duração: 45 minutos
Materiais necessários: Papel de carta ou ferramentas de colaboração digital (Google Docs, Padlet)
Objetivo: Ensinar aos formandos as consequências do anonimato e da responsabilidade online
Duração: 30 minutos
Materiais necessários: Cenário fictício de cyberbullying
Implementação:
Resultados esperados:
Aprenderá os fundamentos da privacidade dos dados e da segurança online, concentrando-se na identificação e atenuação dos riscos de cibersegurança, na implementação das melhores práticas de proteção de dados e na compreensão do impacte das pegadas digitais. Desenvolverá aptidões para ensinar hábitos online seguros, avaliar ferramentas de privacidade e ajudar os formandos a gerir a sua presença digital de forma responsável. Ao dominar estes conceitos, estará a promover uma cultura de segurança e responsabilidade nos espaços digitais.
O processo de aprendizagem de privacidade de dados e segurança online adota uma abordagem prática e reflexiva para capacitar os formadores e os formandos a navegarem no mundo digital em segurança. Este guia está estruturado de forma a garantir que os participantes desenvolvem uma compreensão prática dos riscos de cibersegurança, das práticas de proteção de dados e da gestão das pegadas digitais.
As ameaças à cibersegurança são uma preocupação crescente nas escolas, onde os dados dos formandos e dos formadores têm de ser protegidos contra ciberataques. Alguns dos riscos mais comuns incluem ataques de phishing, em que os hackers enviam e-mails falsos para roubar informações pessoais, e malware, que pode danificar ficheiros e sistemas. O ransomware é outra ameaça grave que bloqueia os dados escolares e exige um pagamento para a sua libertação, enquanto as palavras-passe fracas facilitam o acesso dos cibercriminosos às contas. Uma análise mais pormenorizada destes riscos de cibersegurança e do seu impacte na educação pode ser encontrada em https://nordlayer.com/blog/cybersecurity-challenges-in-education/ ).
Para reduzir estes riscos, as escolas devem seguir práticas sólidas de cibersegurança, como manter o software atualizado, utilizar a autenticação multifactor para proteger as contas e ensinar os formandos a reconhecer potenciais ameaças cibernéticas. Os formadores devem também incluir a sensibilização para a cibersegurança nas suas aulas, utilizando cenários da vida real e atividades interativas. Por exemplo, os formandos podem receber exemplos de e-mails de phishing e ser-lhes pedido que identifiquem pormenores suspeitos, como hiperligações invulgares ou linguagem urgente.
Outra forma de aumentar a sensibilização é mostrar vídeos educativos sobre as melhores práticas de cibersegurança. O vídeo https://youtu.be/JpfEBQn2CjM?si=1133pS0wL_gGXFfi ” é um ótimo ponto de partida, demonstrando estratégias práticas para se manter seguro online. Ao tornar a educação sobre cibersegurança uma parte rotineira da aprendizagem digital, as escolas podem equipar os formandos com as aptidões necessárias para navegar nos espaços online de forma segura e responsável.
A proteção de dados em ambientes educativos envolve a salvaguarda de informações pessoais e institucionais contra perda, roubo ou utilização indevida. Requer a adesão às leis de proteção de dados, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), que exige práticas transparentes de tratamento de dados. As escolas devem garantir que apenas os dados necessários são recolhidos, armazenados de forma segura e acedidos por pessoal autorizado.
Os formadores desempenham um papel fundamental na promoção da proteção de dados, modelando comportamentos responsáveis. Inclui a utilização de ferramentas de comunicação encriptadas, a minimização da partilha desnecessária de dados e o armazenamento seguro de informações sensíveis. Por exemplo, quando atribuem projetos digitais, os formadores podem utilizar plataformas com políticas de privacidade sólidas para proteger as submissões dos formandos.
Os formadores devem também incorporar lições sobre proteção de dados nas suas práticas de ensino. Os formandos podem ser ensinados a criar palavras-passe fortes e únicas, a reconhecer atividades suspeitas e a utilizar as definições de privacidade nas plataformas digitais. Ao integrar estas lições no seu currículo, as escolas promovem uma cultura em que a proteção de dados se torna uma responsabilidade partilhada. Para uma compreensão mais aprofundada da forma como a proteção de dados pode ser eficazmente implementada nas escolas, pode ver Data Protection in Schools – Compliance is a Culture, at https://youtu.be/klgfbIW_3Fw?si=pR_L1y4hgUzlLwSS , que descreve estratégias práticas para promover uma cultura de conformidade e confiança.
Ao nível institucional, as escolas podem realizar auditorias de segurança regulares para avaliar a eficácia das suas medidas de proteção de dados. Isto garante a conformidade com as normas legais e cria confiança entre formandos, pais e funcionários. Além disso, o desenvolvimento profissional contínuo dos formadores em matéria de proteção de dados garante que se mantêm atualizados sobre as melhores práticas e tecnologias mais recentes.
Uma pegada digital é o registo das atividades online de um indivíduo, incluindo publicações nas redes sociais, visitas a sites e e-mails. Estes vestígios podem ser analisados, partilhados ou explorados, deixando frequentemente uma marca permanente que pode afetar oportunidades futuras. Para os formandos, é crucial compreender as suas pegadas digitais, uma vez que interações online aparentemente inofensivas podem ter consequências duradouras.
Os formadores têm a responsabilidade de ensinar aos formandos as implicações das suas pegadas digitais. Inclui ajudá-los a compreender como os seus comportamentos online refletem as suas identidades pessoais e profissionais. Por exemplo, a publicação de um aluno nas redes sociais pode ter impacte nas suas hipóteses de ser admitido numa universidade ou de conseguir um emprego.
As lições práticas sobre a gestão das pegadas digitais podem incluir a revisão das definições de privacidade nas plataformas das redes sociais, evitando a partilha excessiva e avaliando a credibilidade dos sites com que se envolvem. Os formadores podem também apresentar estudos de casos de indivíduos cujas pegadas digitais influenciaram negativa ou positivamente as suas vidas, ilustrando a importância da gestão da reputação online.
Ao encorajar práticas de reflexão, como questionar a adequação de uma publicação antes de a partilhar, os formadores ajudam os formandos a desenvolver aptidões de pensamento crítico para gerir as suas identidades digitais. Estas lições estendem-se para além da sala de aula, equipando os formandos com as ferramentas necessárias para navegarem nos espaços digitais de forma responsável.
Objetivo: Ensinar as melhores práticas de cibersegurança através da representação de cenários de phishing do mundo real
Duração: 30-40 minutos
Materiais necessários: Exemplo de e-mail de phishing impresso, descrições de papéis, sugestões para debate.
Implementação:
Apresentar o cenário:
Atribuir papéis:
Iniciar um exercício de representação:
Conclusão e debate:
Resultados esperados:
Objetivo: Ajudar os formandos a reconhecer as ameaças à cibersegurança e a debater soluções Duração: 40 minutos
Materiais necessários: Estudos de casos ou incidentes reais de cibersegurança nas escolas
Implementação:
Objetivo: Formar os formandos para responderem a incidentes de cibersegurança em tempo real
Duração: 45 minutos
Materiais necessários: Um cenário fictício de ciberataque que afeta uma escola
Implementação:
Resultados esperados:
Objetivo: Desenvolver aptidões para a proteção de dados pessoais através da avaliação de cenários reais e da proposta de soluções
Duração: 30-40 minutos
Materiais necessários: Ficha de trabalho com cenários de segurança de dados
Cenário 1: O dilema da palavra-passe fraca
Situação:
A Emma, uma estudante do ensino secundário, utiliza a mesma palavra-passe “Ema123” para todas as suas contas, incluindo o portal da escola, as redes sociais e o correio eletrónico. Um dia, recebe uma notificação de que alguém tentou iniciar sessão no seu correio eletrónico a partir de um local desconhecido. Começa a preocupar-se com o facto de a sua conta ter sido comprometida.
Tarefa:
Cenário 2: Correio eletrónico suspeito de um “Professor”
Situação:
O David recebe um e-mail que parece ser do seu professor, pedindo-lhe que clique numa ligação para atualizar a palavra-passe da sua conta de estudante. O e-mail inclui um logótipo da escola e linguagem urgente:
“A tua conta será bloqueada dentro de 24 horas se não atualizares a tua palavra-passe imediatamente!”
O David não tem a certeza se se trata de um pedido legítimo ou de um esquema de phishing.
Tarefa:
Cenário 3: Wi-Fi público e informações pessoais
Situação:
A Sofia está num café a trabalhar num projeto escolar. Liga-se à rede Wi-Fi pública gratuita e inicia sessão no seu correio eletrónico e na plataforma da escola. De seguida, repara num alerta que diz:
“A sua ligação pode não ser segura. Alguém pode conseguir ver as suas informações”.
Ela não tem a certeza de que os seus dados pessoais estejam em risco.
Tarefa:
Resultados esperados:
Uma escola adota uma plataforma online para trabalhos e notas, mas a conta de um aluno é comprometida devido a phishing, expondo dados pessoais. Ao reconhecer o problema, um formador colabora com a equipa de informática para resolver as vulnerabilidades. Lançam uma campanha de cibersegurança para educar os formandos sobre práticas seguras.
Objetivo
Implementação
Os formadores organizam workshops sobre cibersegurança, os formandos criam materiais educativos e todas as contas adotam medidas de segurança mais rigorosas. Testes simulados de phishing avaliam a sensibilização e inquéritos avaliam os resultados de aprendizagem.
Resultados
Uma maior sensibilização para a cibersegurança, dados protegidos e responsabilidade colaborativa garantem um ambiente online seguro.
Porque é importante que os formandos e os formadores assumam uma responsabilidade partilhada na manutenção da cibersegurança num ambiente de aprendizagem online?
Objetivo: Ajudar os formandos e formadores a compreender porque é que a proteção de dados é essencial em ambientes educativos
Duração: 40 minutos
Materiais necessários: Exemplos reais de violações de dados em escolas ou setores educativos
Implementação:
Resultados esperados:
Objetivo: Ensinar aos formandos como responder a uma violação de dados de forma responsável.
Duração: 45 minutos
Materiais necessários: Um cenário fictício que descreve uma violação de dados numa escola.
Implementação:
Resultados esperados:
Objetivo: Ajudar os participantes a compreender como as atividades online moldam as suas oportunidades futuras e a desenvolver estratégias para gerir as suas identidades digitais de forma responsável.
Duração: 40 minutos
Materiais necessários:
Cenário: Uma publicação viral nas redes sociais com consequências inesperadas
Situação:
O Alex, um estudante universitário, tem publicado ativamente nas redes sociais há anos. Recentemente, um tweet que fez há dois anos - contendo uma piada ofensiva - veio à tona e tornou-se viral. A empresa onde se candidatou a um estágio revogou a sua oferta, alegando preocupações com o profissionalismo.
Ao mesmo tempo, outra estudante, a Emília, ganhou atenção pelo seu trabalho voluntário bem documentado e pela sua liderança em projetos online. Quando se candidatou a um estágio semelhante, a empresa apercebeu-se da sua presença online positiva e contactou-a com uma oferta. Ambos os casos realçam a forma como as pegadas digitais podem afetar as oportunidades de carreira, quer positiva quer negativamente.
Implementação:
Resultados esperados:
Objetivo: Ajudar os formandos a visualizar o impacte a longo prazo das suas ações digitais.
Duração: 30 minutos
Materiais necessários: Folhas de papel grandes
Implementação:
Resultados esperados:
Aprenderá sobre os desafios éticos colocados pelas tecnologias emergentes, centrando-se na compreensão da ética da IA, na abordagem do preconceito algorítmico e no equilíbrio entre vigilância e privacidade. Desenvolverá aptidões para avaliar de forma crítica as implicações sociais da tecnologia, conceber atividades que promovam a consciência ética e orientar os formandos na navegação responsável pela inovação tecnológica. Ao dominar estes conceitos, promoverá a equidade, a responsabilidade e a inclusão em ambientes digitais.
Irá explorar os desafios éticos das tecnologias emergentes através de uma abordagem estruturada e orientada para a prática. Este percurso de aprendizagem centra-se na compreensão das implicações éticas da IA, abordando o preconceito algorítmico e equilibrando a vigilância com a privacidade. Através de debates, atividades práticas e exercícios de reflexão, desenvolverá estratégias para avaliar e ensinar a utilização responsável da tecnologia. Ao dominar estas aptidões, irá capacitar os formandos para navegar nos avanços tecnológicos de forma ética e inclusiva.
A IA está a tornar-se mais comum na formação, ajudando a automatizar as classificações, a acompanhar o progresso dos formandos e a personalizar a aprendizagem. No entanto, estes sistemas dependem de dados e, se os dados contiverem preconceitos, a IA pode produzir resultados injustos. Por exemplo, um sistema de classificação de IA treinado principalmente em ensaios de falantes nativos de inglês pode baixar as notas de formandos multilingues, mesmo que os seus argumentos estejam bem estruturados. Do mesmo modo, as ferramentas de aconselhamento profissional baseadas em IA podem sugerir carreiras STEM principalmente a estudantes do sexo masculino, refletindo os preconceitos existentes na sociedade e não o potencial individual dos estudantes.
Nas salas de formação, a IA deve apoiar a tomada de decisões justas em vez de reforçar as desigualdades. Os formadores devem avaliar criticamente as ferramentas baseadas em IA antes de as integrarem nas aulas, assegurando que estes sistemas são transparentes e utilizados juntamente com o julgamento humano. Os formandos devem também aprender a reconhecer e a desafiar os preconceitos algorítmicos para se tornarem cidadãos digitais responsáveis. A aplicação deste tópico na sala de formação pode incluir exercícios em que os formandos comparam decisões geradas por IA e decisões tomadas por humanos para avaliar a equidade.
Para mais informações sobre o preconceito da IA na educação, ver:
„Mesterséges intelligencia az iskolákban: előnyök és hátrányok” – Illinoisi Egyetem: https://education.illinois.edu/about/news-events/news/article/2024/10/24/ai-in-schools–pros-and-cons#:~:text=Concerns%20with%20AI%20in%20education,maintaining%20AI%20technologies%20in%20schools.
Objetivo: Ajudar os formandos a compreender como funciona a classificação por IA e como os preconceitos afetam a justiça.
Implementação:
O formador apresenta um caso real em que se verificou que um sistema de classificação de IA era tendencioso, explicando como a IA avalia os ensaios de forma diferente dos formadores humanos.
Os formandos recebem três exemplos de ensaios classificados pela IA, juntamente com uma grelha de avaliação do professor. Comparam as pontuações da IA com as suas próprias avaliações, assinalando as diferenças nos critérios de classificação e na justiça.
egue-se um debate, em que os formandos analisam por que razão a IA pode favorecer ensaios mais longos,
como a escolha de palavras ou a complexidade gramatical afetam a classificação da IA e que critérios devem ser incluídos para garantir uma avaliação mais justa da IA.
Resultado esperado: Desenvolver aptidões de pensamento crítico sobre a equidade na IA e compreender as implicações da parcialidade algorítmica
Debate em grupo: Quem é o responsável? Tomada de decisões éticas em IA
Objetivo: Ajudar os formandos a analisar quem é responsável quando os sistemas de IA produzem resultados tendenciosos ou injustos
Duração: 40 minutos
Materiais necessários: Estudos de caso de dilemas éticos relacionados com a IA (e.g. classificação tendenciosa, reconhecimento facial nas escolas)
Implementação:
Resultados esperados:
Muitas escolas estão a introduzir tecnologias de monitorização dos formandos, como o reconhecimento facial para controlo da assiduidade, ferramentas de controlo de exames baseadas em IA e câmaras de vigilância nas salas de aula. Embora estas tecnologias tenham como objetivo aumentar a segurança, também levantam sérias preocupações em termos de privacidade. Alguns estudantes sentem-se desconfortáveis com a vigilância constante, enquanto outros preocupam-se com a forma como os seus dados pessoais são armazenados e utilizados.
As escolas têm de encontrar um equilíbrio entre segurança e privacidade, assegurando que os formandos compreendem porque é que os dados estão a ser recolhidos e como são protegidos. A implementação de políticas éticas de recolha de dados, a informação dos formandos e dos pais sobre as implicações da privacidade e o seu envolvimento nos debates sobre as políticas de vigilância das escolas são passos essenciais para promover a transparência. Um debate pormenorizado sobre o impacte da vigilância da EdTech pode ser explorado no vídeo : https://youtu.be/mAy2kMTsOXM?si=_cpZXUQbF4-1UjYd.
Ao integrar atividades como debates, estudos de casos e inquéritos a toda a escola, os formandos podem expressar as suas opiniões, avaliar criticamente os sistemas de monitorização e contribuir para as decisões políticas que afetam o seu ambiente educativo.
Objetivo: Ajudar os formandos a avaliar os benefícios e os riscos das tecnologias de vigilância nas escolas, analisando cenários do mundo real
Duração: 40 minutos
Materiais necessários: Estudos de caso pré-escritos sobre monitorização de exames com recurso a IA e controlo de assiduidade por reconhecimento facial
Implementação:
Dividir os formandos em pequenos grupos de debate
Estudo de caso 2: Monitorização de exames online com recurso a IA
Questões para debate para o Grupo 1:
Estudo de caso 3: Controlo de assiduidade por reconhecimento facial
Questões para debate no Grupo 2:
Apresentações em grupo e debate na aula.
Resultados esperados:
A IA e as tecnologias emergentes oferecem possibilidades interessantes, mas devem ser concebidas tendo em conta a equidade, a inclusão e as considerações éticas. Se as ferramentas de IA forem desenvolvidas sem considerar diversas perspetivas, podem involuntariamente causar danos, como assistentes de voz que têm dificuldade em reconhecer sotaques ou ferramentas de contratação de IA que favorecem certos candidatos em detrimento de outros. Estas questões realçam a necessidade de uma inovação ética que dê prioridade à responsabilização e à responsabilidade social. Um debate abrangente sobre as implicações éticas e os desafios da IA nas escolas pode ser encontrada no artigo da Universidade de Illinois https://education.illinois.edu/about/news-events/news/article/2024/10/24/ai-in-schools–pros-and-cons#:~:text=Concerns%20with%20AI%20in%20education,maintaining%20AI%20technologies%20in%20schools.
Os formandos devem ser encorajados a refletir criticamente sobre quem beneficia dos sistemas de IA e quem pode ser excluído. Os debates na sala de aula devem centrar-se na forma como as ferramentas de IA podem ser concebidas para serem mais justas e no papel que a responsabilidade desempenha na inovação ética. Em vez de se limitarem a aprender sobre a ética da IA em teoria, os formandos devem participar ativamente na conceção das suas próprias soluções de IA que respondam aos desafios do mundo real, garantindo simultaneamente a equidade e a inclusão.
Objetivo: Ajudar os formandos a avaliar as implicações éticas das tecnologias emergentes e a desenvolver orientações responsáveis
Duração: 45-60 minutos
Materiais necessários: Estudo de caso sobre reconhecimento facial nas escolas, sugestões para debate, papel de carta ou ferramentas de colaboração digital
Cenário: Reconhecimento facial nas escolas
Um agrupamento planeia instalar câmaras de reconhecimento facial para melhorar a segurança e automatizar a assiduidade. No entanto, surgem preocupações:
Implementação:
Resultados esperados:
Resultados esperados:
Objetivo: Incentivar os formandos a avaliar criticamente o impacte social das tecnologias emergentes
Duração: 40 minutos
Materiais necessários: Estudos de caso ou artigos curtos sobre novas tecnologias (e.g. IA, RV, gamificação)
A tecnologia está a avançar rapidamente, mas nem todos beneficiam da mesma forma. Algumas inovações resolvem grandes desafios, enquanto outras criam danos não intencionais ou deixam determinados grupos para trás. Considere-se uma empresa que desenvolve sistemas de contratação baseados em IA. A empresa afirma que o seu sistema elimina os preconceitos. Mas, mais tarde, as investigações revelam que os seus dados favoreciam os candidatos de origens privilegiadas, levando à discriminação de mulheres e minorias.
Implementação:
Dividir os formandos em pequenos grupos e atribuir a cada grupo uma tecnologia diferente com preocupações éticas, por exemplo:
Cada grupo discute:
Os grupos apresentam a sua análise, seguida de um debate com toda a turma sobre inovação responsável.
Resultados esperados:
Examinar a parcialidade das ferramentas de classificação baseadas em IA
Na Green Valley High School, os formadores adotaram um sistema de classificação baseado em IA para simplificar as avaliações. No entanto, os formandos notaram inconsistências, com certos grupos a receberem notas mais baixas apesar de um desempenho semelhante. Um formador transformou esta questão numa oportunidade de aprendizagem, envolvendo os formandos na análise da forma como o enviesamento algorítmico poderia afetar a equidade. Em conjunto, exploraram a ética da IA e desenvolveram diretrizes para uma utilização equitativa destas tecnologias.
Objetivo
Capacitar os formandos para:
compreender as implicações éticas das ferramentas de IA na educação;
avaliar criticamente o enviesamento algorítmico e o seu impacte social;
colaborar em estratégias para garantir a equidade e a responsabilização nas aplicações de IA.
Implementação
Os formandos debatem casos reais de parcialidade da IA, analisam a ferramenta de classificação da sua escola e propõem melhorias. Através de atividades e reflexões colaborativas, desenvolvem diretrizes práticas para a utilização ética da IA, promovendo a justiça e a responsabilidade na educação digital.
Perguntas de reflexão
Que medidas podem ser tomadas para tornar a classificação baseada em IA mais transparente e responsável?
O módulo dota os formadores com aptidões e conhecimentos essenciais para promover um comportamento digital ético entre os formandos, preparando-os para um envolvimento responsável nos espaços digitais. Aborda tópicos críticos como a privacidade digital, a cibersegurança, a desinformação, a ética da IA e o impacte social das tecnologias emergentes. Os participantes adquirem a capacidade de lidar com dilemas éticos, aplicar quadros globais como o RGPD e ensinar os formandos a analisar criticamente e a utilizar de forma responsável as ferramentas digitais.
Os formadores desenvolverão conhecimentos básicos e aptidões práticas para ensinar ética digital de forma eficaz. Incluem a compreensão dos princípios éticos fundamentais, a gestão dos riscos de cibersegurança, a abordagem dos preconceitos algorítmicos e a promoção da equidade digital. Ao alcançar estes resultados, os formadores ficam habilitados a orientar os formandos no desenvolvimento do pensamento crítico e na tomada de decisões responsáveis em ambientes digitais.
Principais resultados de aprendizagem
Conhecimento: explorar os princípios da ética digital, as normas globais como o RGPD e as implicações das tecnologias emergentes na educação.
Aptidões: conceber atividades interativas, fomentar a consciência ética e aplicar políticas que promovam uma utilização segura e responsável das tecnologias.
Através de atividades estruturadas, debates reflexivos e estudos de casos reais, este módulo fornece aos formadores as ferramentas necessárias para criar uma cultura de responsabilidade digital nas salas de aula e não só.
O estudo e a prática de garantir comportamentos, princípios e práticas éticos em ambientes digitais, abordando questões como a privacidade, o consentimento, a justiça e a responsabilidade.
Uma declaração ou documento legal que descreve a forma como uma organização recolhe, utiliza, gere e protege os dados pessoais dos seus utilizadores.
A prática de proteger sistemas, redes e dados contra ciberameaças e acessos não autorizados para garantir a segurança e a integridade.
Resultados injustos resultantes de enviesamentos incorporados nos algoritmos ou conjuntos de dados utilizados nos sistemas de Inteligência Artificial (IA).
Registo das atividades online de uma pessoa, incluindo o histórico de navegação, as interações nas redes sociais e quaisquer dados partilhados online.
Quadro jurídico estabelecido pela União Europeia para a proteção de dados e privacidade, que fornece orientações para as organizações que lidam com dados pessoais.
Capacidade de utilizar a tecnologia digital e a Internet de forma responsável, segura e ética.
Processo de conceção e implementação de tecnologias que sejam inclusivas, sustentáveis e éticas, minimizando os danos e maximizando os benefícios para a sociedade.
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